Disse Jesus: “O Espírito
da Verdade manifestará a minha glória, porque ele vai receber daquilo que é
meu, e o interpretará para vocês. Tudo o que pertence ao Pai, é meu também.
Por isso é que eu disse: o Espírito vai receber daquilo que é meu, e o
interpretará para vocês.” (Jo 16,14-15)
O Espírito Santo é o Mestre da oração. É o Espírito Santo
que mantém entre nós a presença de Jesus, caminho que leva ao Pai. Sem o
Espírito Santo não há vida. Sem Ele não há oração.
É o Espírito Santo quem faz a
Igreja interpretar as Escrituras. Em nossa oração, devemos sempre tomar
consciência da presença do Espírito Santo, luz de Deus, que ilumina e, com
Jesus, nos conduz ao deserto da oração. Invocar o Espírito Santo não é chamá-lo
para vir sobre nós, como se Ele não estivesse presente.
Ao
contrário: invocar o Espírito Santo é nos fazer presente diante do Espírito de
Deus que, desde o início da Criação, pairava sobre as águas e que o convidamos
para habitar nosso coração.
Nossa oração só será oração pela
ação misteriosa do Espírito Santo, e é nEle que ouviremos a voz do Pai pela
Palavra de Jesus. Assim, devemos invocar o Espírito Santo para que Ele assuma o
comando de nossa Leitura Orante da Bíblia e nos revele o que Deus nos fala.
Cantar uma música do Espírito Santo, rezar o “Vinde Espírito Santo” é a
abertura total à presença do Semeador da Palavra que lança sua semente
de amor e vida em nosso coração. Quando rezamos assim, é o Espírito quem conduzirá nossa oração.
Uma lembrança: o Espírito Santo é
luz para a comunidade. Devemos rezar sempre unidos aos irmãos, mesmo estando
“sozinhos”. Por mais pessoal que seja a oração, somos membro de uma comunidade
de fé que tem uma longa história: a História da Salvação.
O Espírito Santo
ilumina toda a Igreja. Ele ilumina nossa oração, nossa Leitura Orante da
Palavra, nossa vida. Invocar o Espírito Santo, mas sem perder a dimensão
comunitária.
Pe. Demetrius Silva
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