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Mostrando postagens de novembro, 2014

Papinho com o Mestre

Disse Jesus: " Ei, eu quero conversar contigo, pois há tempo tu não me escutas. Tenho muitas coisas a te dizer. Eu respondi: " Eu não sei se quero conversar contigo, Mestre. Por vezes me desviei do caminho que tu me ensinaste. Tenho percebido que me afasto de ti todos os dias. São tantos os erros que eu cometo. Não tenho sido um bom discípulo teu." J esus disse: "Como assim?" Eu continuei: " Eu queria mudar o mundo. Sonho com a missão de levar teu amor a todos. Queria te anunciar pelos quatro cantos do mundo. Mas, me vejo sempre sem forças para te levar. Minha vida é por vezes dominada por atitudes egoístas. A rotina de minha vida tornou-se um trabalho sem sabor. A vida se tornou insossa para mim. As pessoas que me cercam são fofoqueiras e ambiciosas e eu já não mais confio nelas. Também não mais confio em mim, pois eu não presto. O mundo está cada vez pior: pessoas matando, mentindo... Co

Religião é coisa séria!

Disse Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores. Porque, ou odiará a um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”. (Mt 6,24) Quando pensamos em religião, pensamos em aprimoramento do ser humano, onde a doutrina e a ética, reflexos da espiritualidade, transformam a pessoa em alguém melhor.  No entanto, a religião pode ser instrumentalizada de tal forma que produza no ser humano a pior espécie de sentimento. A religião, quando banalizada, desperta nas pessoas tudo o que há de mais nocivo: preconceitos, fanatismo, ganância, ódio, egoísmo, etc.  A religião banalizada tem outros objetivos que não a religação do ser humano com seu Deus. Riqueza, poder e fama são os verdadeiros objetivos da religião banalizada. O ridículo é apresentado como lindo; a mentira é apresentada como verdade; a ganância é apresentada como gratuidade e o egoísmo é apresentado como santidade.  Tempos atrás, certo pastor afirmou que uma men

O Crespúsculo e o Mestre

Depois de um dia intenso, Estando muito cansado. Adormeci no sofá. E eu tive um sonho. Sonhei com o oriente, Vislumbrei o crepúsculo vespertino, A beleza do sol poente Com seus raios avermelhados Refletidos num grande lago. Beleza gigantesca, Harmonia inefável, Eu nem sei como dizer. O poente sempre me deu tristeza, Sua imagem me é nostálgica. E apesar desse sentimento, Sempre gostei de observar o fim do dia E me encantar com o começo da noite. O sol, com sua luz enfraquecida Dá o seu lugar para a Luz que é eterna. Nesse meu sonho percebo o entardecer Nas águas do mar da Galileia. Logo passo a imaginar Que ali, em meu lugar, O Mestre está a descansar Olhando o poente, Contemplando alegremente Em sintonia com o amor do Pai. Imagino o meu Mestre Num silêncio elegante Totalmente confiante Me ensinando a rezar. Imagino-me ao seu lado, Também num silêncio contemplante Aprendendo a ser orante Vendo o sol se pôr Na