“Não repreenda o homem que se converteu do pecado. Lembre-se de que todos somos culpados.” (Eclo 8,5)
As pessoas erram. As pessoas pecam. Nós, geralmente, criticamos os erros alheios e somos benevolentes com nossos próprios pecados. É muito difícil compreender a dor do outro, mas precisamos nos lembrar que somos todos pecadores.
Na caminhada dos discípulos com Jesus, eles tiveram que compreender uns aos outros. Entre disputas e contendas, Jesus os orientava a respeitar os defeitos de cada um.
Quando alguém erra feio e seu pecado torna-se muito evidente, ele é julgado pelos olhares e pensamentos dos outros. O olhar fala muito, e quando esse olhar é aquele “atravessado”, quem o recebe se sente julgado.
Como discípulos, somos instruídos por Jesus Mestre para olharmos o outro com ternura e compaixão, sem julgamentos e criticas. Quando reconhecemos nossos próprios pecados tornamo-nos mais humanos e nos sentimos capazes de compreender a dor do outro.
A espiritualidade cristã é uma escola de humanidade, onde o Mestre que é Deus se faz humano para fazer-nos plenamente humanos. O pecado nos desumaniza, mas reconhecer os pecados nos humaniza profundamente.
Contemplar Jesus Mestre nos introduz no mistério mais profundo de seu coração humanamente divino. Ele perdoou e promoveu o “bom ladrão” a ser o primeiro a acompanhá-lo ao paraíso. Não criticou e nem condenou. Não critiquemos ninguém, mas assumamos nossos erros e pecados. Conhecer melhor nosso Mestre é um convite que Ele realiza para nós agora e em todos os dias de nossas vida, afim de que sejamos semelhantes a Ele.
Oração: Senhor Jesus, Mestre de mim, sou cheio de defeitos e pecados. Mas vosso amor me purifica desde que eu assuma e reconheça as minhas limitações. transformai meu ser de tal forma que eu seja semelhante a Vós. Assim seja.
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